![Imprensa Imprensa](/var/ezdemo_site/storage/images/imprensa/18766-5-por-MZ/Imprensa_folderimage.jpg)
Moçambique no grupo de países que reduziram mortalidade infantil
![Moçambique no grupo de países que reduziram mortalidade infantil Moçambique no grupo de países que reduziram mortalidade infantil](/var/ezdemo_site/storage/images/imprensa/noticias/mocambique-no-grupo-de-paises-que-reduziram-mortalidade-infantil/26293-1-por-MZ/Mocambique-no-grupo-de-paises-que-reduziram-mortalidade-infantil_articleimage.jpg)
Moçambique integra um grupo de 10 países da África Subsahariana que conseguiram atingir metade das metas dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODMs) referentes a redução da mortalidade infantil.
Segundo um comunicado conjunto do
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial, os 10 países da África subsariana de baixa renda que conseguiram atingir a metade dos ODM são Eritreia, Etiópia, Libéria, Madagáscar, Malawi, Moçambique, Níger, Ruanda, Uganda e, por último, Tanzânia.
A morte de menores de cinco anos reduziram de 12,7 milhões por ano em 1990 para 5,9 milhões em 2015, refere o documento, acrescentando que este é o primeiro ano em que o número se situou abaixo da marca dos seis milhões, tendo a mortalidade infantil caído para mais da metade comparativamente à década de 90.
O relatório, intitulado Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil 2015, avança ainda que a redução de 53 por cento na mortalidade em menores de cinco anos não é suficiente para se atingir os ODM de uma redução de dois terços entre 1990 e 2015, pois 16 mil crianças menores de cinco anos continuam a morrer todos os dias.
O principal desafio continua a registar-se no nascimento ou por volta desse período, visto que a prematuridade, a desnutrição, a pneumonia, complicações durante o trabalho de parto, a diarreia e a malária continuam a ser os principais causadores da morte infantil, lê-se no documento.
A taxa de redução da mortalidade infantil pode acelerar consideravelmente mas, para o efeito, urge trabalhar nas regiões que apresentam os níveis mais elevados, neste caso concreto, a África Subsahariana e o Sul da Ásia.
África Subsaariana apresenta a taxa mais elevada de mortalidade em menores de cinco anos do mundo, com uma em cada 12 crianças a morrer antes do seu quinto aniversário, 12 vezes mais de elevada do que a média de 1 em 147 crianças nos países de alta renda. Refere.
A África Subsahariana, como um todo, continua a confrontar-se com o enorme desafio de uma população crescente de menores de cinco anos, projectada para aumentar em quase 30 por cento nos próximos 15 anos, aliada à pobreza persistente que se verifica em muitos países.
Dentro da escala global, segundo o relatório, cerca de um terço dos países do mundo, 62 atingiram a meta dos ODM de reduzir a mortalidade em menores de cinco anos em dois terços, enquanto outros 74 países reduziram as taxas pelo menos pela metade.
Desta feita, o mundo, como um todo, tem estado a acelerar o progresso na redução da mortalidade em menores de cinco anos, tendo a sua taxa de redução anual subido de 1,8 por cento em 1990-2000 para 3,9 por cento em 2000-2015.
(fonte: AIM)