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Frelimo solidariza-se com vítimas do acidente

27/03/2018 09:22

A Bancada da Frelimo na Assembleia da República solidariza-se com as famílias das 28 vítimas mortais do acidente de viação ocorrido na madrugada de domingo no bairro Luís Cabral, na cidade de Maputo, ao longo da Estrada Nacional Número Quatro (EN4).

No dia do sinistro foram confirmadas 23 mortes no local da ocorrência e outras pessoas morreram a caminho do hospital ou logo à entrada das principais unidades sanitárias, nomeadamente os hospitais Geral José Macamo e Central de Maputo.

O porta-voz da bancada, Edmundo Galiza Matos Júnior, disse que os deputados da Frelimo estendem ainda a sua solidariedade para com os feridos que neste momento se encontram a receber cuidados médicos, desejando-lhes rápidas melhoras e rápido regresso ao convívio familiar.

Apelou à observância das regras de trânsito e obediência aos limites de velocidade por parte dos automobilistas e prudência dos peões na travessia das estradas, assim como maior eficácia da Polícia no controlo do trânsito.

Chamou à responsabilidade do Governo no sentido de proceder ao reassentamento das pessoas que vivem nas bermas da estrada para evitar que outros ocupantes de espaços criem transtornos e fiquem expostos ao perigo de acidentes.

A bancada parlamentar da Frelimo esteve reunida ontem para formular as perguntas que pretende fazer ao Governo na sessão de informações do Executivo, agendada para amanhã e depois. Nesta sessão, a maioria na Assembleia da República pretende saber sobre as medidas em curso face às chuvas que já provocaram a perda de vidas humanas.

De acordo com o porta-voz, as chuvas que ocorrem um pouco por todo o país já provocaram danos em infra-estruturas sociais, mas em Maputo se verifica uma fraca precipitação que está associada ao baixo nível de disponibilização de água para os consumidores.

Assim, a bancada parlamentar da Frelimo quer saber do Governo que mecanismos existem para a prevenção das calamidades e sobre a gestão da água nas cidades de Maputo e Matola e vila de Boane, que neste momento sofrem restrições no fornecimento do precioso líquido.

Pretende saber, também, sobre os passos dados pelo município no caso de reassentamento das vítimas da lixeira de Hulene, bem como medidas sobre a forma segura de construção de casas em locais apropriados e a implantação de outras infra-estruturas.